Ontem tive o privilégio de falar para a equipe da pastoral familiar sobre PNL e casais. Gostaria de compartilhar uma das dicas aqui no meu site.
A dica que vou deixar é sobre comunicação. A Programação Neurolinguística está diretamente relacionada à comunicação, é através dela que criamos nossos programas (mapas) mentais e, quando falamos de casais sempre nos vem aquela idéia de que o casal deve se comunicar mais para ser mais feliz e mais unido.
Na realidade apenas 7% da nossa comunicação é verbal e quando nos referimos a “comunicar-se mais” pensamos em palavras. Todo casal se comunica, e comunica muito, mesmo que estejam brigados, mesmo que se vejam pouco, e até mesmo se não se vêem. Como é possível?
Dentre os 93% da comunicação não verbal, pelo menos 65% é fisiologia, ou seja movimento corporal, postura, expressões, e os sistemas fisiológicos propriamente ditos.
Ao chegar perto, um cônjuge do outro, as expressões mudam, a fisiologia muda, a respiração se torna intensa e acelerada, os batimentos cardíacos sugerem um “ataque”, toda essa comunicação é recebida de forma inconsciente e o próprio inconsciente irá bloquear o entendimento consciente, mas vai bolar planos e ferramentas de auto defesa. Neste momento palavras serão inúteis!!!
Não adianta dizer algo com apenas 7% do seu corpo se 93% diz outra coisa.
A dica então é que o casal se comunique corretamente. Esta história mostra que não adianta querer dizer algo sem sentir, como mudar o sentimento? Como tornar isto em algo sincero?
Quando nos referimos à relacionamento humano, Dale Carnegie é autoridade e diz “Torne-se verdadeiramente interessado pela outra pessoa”. O interesse genuíno é o suficiente para salvar qualquer casamento, qualquer relação.
Não se trata de concordar ou aceitar, mas estar interessado, levando a sua frente aquela frase que sempre uso e que é um pressuposto da PNL: “Por trás de todo comportamento existe uma intensão positiva”.
Sugiro agora um exercício para você que é casado, noivo ou que namora:
1- Pense em 3 coisas que seu marido ou esposa, namorado ou namorada faz e que você não gosta.
2- Para cada uma destas 3 coisas, tente encontrar a intensão positiva que leva ele(a) a agir desta forma.
3- Se você não foi capaz de imaginar as 3 intenções positivas, você tem um ótimo motivo para se tornar interessado(a) por ele(a).
Se você conseguiu encontrar, lembre-se que cada pessoa vê o mundo de uma forma diferente, pratique tornar-se interessado para descobrir se você acertou!
Se você praticar algo deste post, peço que em 1 semana retorne ao site e me mande uma mensagem dizendo quais frutos (positivos ou negativos) você colheu da sua nova atitude.
Já vi casamentos serem salvos em 1 semana apenas por haver o interesse por uma das partes.