O Afonso estava dirigindo seu carro acima da velocidade, afinal ele se considerava um bom motorista. Fez várias ultrapassagens, freou em cima da faixa, acelerou no sinal amarelo, até que finalmente POW! Bateu atrás do carro de uma senhora idosa que estava andando a 40Km.

Todo mundo sabe que quem bate atrás é o culpado, e com Afonso não foi diferente. Ele desceu do carro, pediu se estava tudo bem e depois disse para ela “eu sei que eu estava errado, eu vou pagar seu carro, MAS VOCÊ não podia ir tão devagar!”.

A palavra “mas” é uma tentativa neurolinguística de excluir o que foi falado antes. Neste momento, inconscientemente, Afonso queria mesmo é jogar a culpa em outra pessoa, pois ele nunca bateria o carro sendo um ótimo motorista.

E assim nós agimos, sempre tentando jogar a culpa nos outros, por exemlpo, quando os negócios vão mau e eu digo “eu sei que não fiz o planejamento e a reserva de capital, MAS O GOVERNO deixou nosso país em crise”, ou ainda, quando brigo com o amigo dizendo “eu sei que eu fui grosso, MAS ELE não deveria ter agido assim.

Somos tão criativos em colocar a culpa nos outros, que até em objetos e animais colocamos a culpa.

Uma característica comum nas pessoas que encontraram seu sucesso pessoal é não orientar-se na culpa, ou seja, para elas não importa quem é o culpado pela situação X ou Y, mas sim o que elas podem fazer para mudar a situação, ou ainda, para mesmo nesta situação conseguir alcançar seus objetivos.

Pare por um instante e pense: quais situações você tem patinado e está emperrado, por que achou alguém ou algo para culpar?

Agora pense o que você pode fazer para mudar esta situação, idependente do que os outros farão?

Você é o responsável pelo seu sucesso!

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