No dia 6 de novembro de 2014 realizei uma pesquisa no centro de Cascavel sobre o comportamento das pessoas com relação à aquisição de habilidades e comportamentos. O objetivo da pesquisa juntar informações valiosas tanto para o meu trabalho, quanto para os visitantes do meu site.
Foram no total 71 pessoas entrevistadas, sendo que 54 eu entrevistei pessoalmente.
Vale lembrar que esta pesquisa não utilizou as regras da ABNT ou quaisquer estudo de probabilidade e estatística, sendo realizada de forma livre.
Gostaria de agradecer às pessoas que abordei na rua e aceitaram responder ao questionário que levava menos de 1 minuto. Muitas pessoas se recusaram através desta abordagem na rua. Também gostaria de agradecer às pessoas que permitiram que eu fizesse a entrevista dentro dos comércios. Nas lojas onde tinham mais de um funcionário, eu pedi a permissão do responsável antes de pedir se os funcionários desejavam responder e apenas uma loja não permitiu que eu fizesse a pesquisa.
Aos resultados
As primeiras perguntas eram para controle, ou seja, para saber se os dados foram coletados “aleatoriamente” o suficiente.
1- Qual sua idade?
Nesta primeira pergunta notei 2 faixas etárias que não tiveram grande representatividade que são os “Menores de 15 anos“, dado que já é esperado pois crianças não costumam andar na rua sozinhas, e a faixa “De 45 à 55 anos” pode ter sido por um evento esporádico ou uma coincidência, mas mesmo assim não ficou completamente ausente no gráfico.
2- Qual é a sua escolaridade?
Na pergunta 2b, 71.4% responderam que já concluíram a atual graduação e apenas 28.6% não concluíram.
Para ajudar na comparação, utilizei este site como referência e comparei os resultados, fiquei muito satisfeito com o resultado, mostrou que minha pesquisa apesar de poucos entrevistados, se aproximou bastante da realidade.
3- Na virada do ano de 2014, se propôs a adquirir algum novo hábito ou comportamento?
Primeiro vem o susto: 10% das pessoas nem se quer se lembram de terem se proposto a uma mudança de atitude ou não! Passaram-se 10 meses e as pessoas já se esqueceram da virada do ano? Vivemos tão preocupados com o futuro que nos esquecemos de viver o presente, pois é vivendo intensamente o presente que se constrói uma história!
E isso se estende não apenas à esta pesquisa, mas para todas as áreas da vida, pouco tempo depois das eleições, você ainda se lembra em quem votou para todos os cargos? Esquecemos das coisas por que não damos o devido valor à elas.
43.66% das pessoas não fizeram um propósito de mudança. Por que será? Será que perderam a fé? Será que desistiram de tentar melhorar?
4- Desde o início deste ano até agora, você tentou adquirir algum novo hábito ou comportamento?
Fiquei muito feliz em ver que 66% dos entrevistados ao menos tentaram adquirir um novo hábito ou comportamento este ano! Isso é sinal de mudança, comprometimento, aperfeiçoamento, busca por ser uma pessoa melhor.
1 a cada 4 entrevistados nem chegaram a tentar mudar. O que será que leva todas estas pessoas a se acomodarem? Seria o cansaço de tentar? Seria o desânimo? A falta de confiança?
Agora vem…
5- Este ano, você conseguiu adquirir algum novo hábito ou comportamento?
A maioria das pessoas não conseguiram ou não lembram de ter conseguido mudar algum comportamento. Nesta pergunta tinha uma alternativa de responder qual comportamento conseguiu mudar. Algumas pessoas responderam. No geral as respostas foram muito subjetivas como “me dedicar mais em matemática”, “ser cada vez melhor”, “estudar”, “praticar esportes”, “foco, mudança” e por ai vai…
Devemos reconhecer o crédito das pessoas que conseguiram estas mudanças, deixo aqui um grande PARABÉNS!. Pelo ponto de vista técnico, estas respostas são muito “levianas”, é importante sabermos métricamente que mudança aconteceram na nossa vida, isso vai nos ajudar a medir nossa evolução no futuro!
Teve uma resposta apenas que eu consideraria bem identificada e bem observada “Mudança de alguns valores, desprendimento de coisas materiais”. O entrevistado que respondeu isso não citou quais valores, mas é possível imaginar que ele saiba quais valores são estes e possa contá-los se necessário for. Também o desprendimento de coisas materiais não foi medido mas talvez queria o entrevistado dizer 100%. Claro não temos como saber quem foi o autor de nenhuma destas respostas, mas a análise é interessante!
Novamente o item não lembro ganhou um pouco de peso (5,6%) e isso me preocupa pois se as pessoas não conseguem medir suas mudanças de atitude, pode ser que nunca dêem atenção a isso, que é algo muito importante na vida de cada indivíduo.
6- Como você considera a dificuldade de adquirir um novo hábito ou comportamento?
É notável que algumas pessoas sentem facilidade em adquirir um novo hábito, porém se trata de uma minoria de menos de 13% dos entrevistados. Mais de 87% dos entrevistados consideram no mínimo moderadamente difícil mudar de comportamento intencionalmente. Evidente pois, agimos na maior parte do tempo movidos pelo subconsciente e não pelo consciente.
Além disso não buscamos ajuda de alguém que tenha ferramentas e conhecimento para nos ajudar a alcançar nossos objetivos!
7- Você acredita que a ajuda de alguém pode facilitar o processo para adquirir um novo hábito?
87% das pessoas entrevistadas acreditam que a ajuda de alguém pode ajudar no processo de adquirir um novo hábito. Que bom sabermos reconhecer que precisamos uns dos outros. E convido você agora a fazer uma reflexão. Nas últimas vezes que você tentou mudar alguma forma de agir, você pediu ajuda para alguém? Não necessariamente um profissional como eu, mas mesmo que de amigos, de parentes. Você compartilhou este seu desejo com alguém?
Ninguém é feliz sozinho. Compartilhe seus sentimentos bons e ruins, seus sonhos e seus pesadelos isso vai te ajudar a ser uma pessoa melhor.
E agora vem o cliche: Não espere que o mundo mude, quando você mudar, as pessoas mudarão ao seu redor. Escolha os óculos certos para enxergar um mundo muito melhor.
8- Quando você quer convencer alguém sobre seu ponto de vista, qual você considera ser a dificuldade?
Algumas pessoas até acham fácil, 80% acha de moderado para difícil. Realmente o processo de convencer alguém é difícil, tente por exemplo fazer seu amigo mudar de time, ou diga para algum amigo viciado em algo como video-game para parar.
O fato é que todos nós temos nossas verdades e nossas opiniões, muitas vezes sem fundamentos, mas as temos e não queremos mudar. A forma como tentamos convencer alguém sobre nosso ponto de vista geralmente é o pior de todos, pela agressão (fisica ou moral) e pelo cansaço. É importante lembrar que o que fundamenta meu pensamento pode não servir para nada para outra pessoa, por isso saber convencer as pessoas do seu ponto de vista é um conhecimento que se leva tempo para aprender, mas deixo a dica que a principal qualidade de quem é escutado, é justamente saber ouvir.
Espero que esta pesquisa tenha te ajudado a melhorar e te leve a buscar seus sonhos. Se ela foi boa para você, compartilhe com seus parentes e amigos, pois ela pode ser boa para eles também.
Se você tiver interesse em fazer uma sessão de coaching experimental comigo, me ligue ou mande um e-mail (45) 9138-6678 rafael@rocha.adm.br.
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Sucesso!