A reflexão de hoje parte da definição que o grande filósofo brasileiro Mario Sergio Cortella utiliza para capricho, que é “Fazer o seu melhor com as condições que você tem até que tenha condições melhores para fazer melhor ainda”.

Você está caprichando em seu trabalho, em seus relacionamentos, na sua saúde, enfim, na sua vida?

Bem, reflita se você se enquadra nessas possibilidade:

1- Você vai conseguir fazer o seu melhor quando algo acontecer, por exemplo, quando você conseguir juntar dinheiro, quando você tiver mais tempo livre ou ainda quando sair a resposta de alguém que você está esperando;
2- Você já caiu na realidade, já entendeu como as coisas funcionam e agora você faz só o que tem que fazer;
3- Você está se dedicando muito, está levando porrada e todo lado e de tempos em tempos pensa em desistir;
4- Você deu o seu melhor, está feliz em onde chegou e pretende alcançar mais ainda.

Seja sincero consigo mesmo, encontre a real posição em que você está com relação aos itens a cima. Ninguém está lendo sua mente, então descubra a opção certa e continue a leitura.

Se você se encontra na opção (1), você está vivendo um mundo de desculpas. Você coloca condições para sua ação, mas na realidade mesmo que estas condições aconteçam, você inventará outras. Esta é a opção mais sofrida e autodestrutiva e ainda é a que a grande maioria das pessoas vivem. As pessoas culpam o governo, o chefe, o cliente, todos são culpados, menos ela própria. Pessoas assim tendem a ter muitos arrependimentos conforme os anos vão passando. Arrependem-se de não ter aproveitado os momentos da vida, de não ter feito o que desejavam fazer. Por tanto, comece já a prestar atenção nas desculpas que você inventa para não caprichar, para não fazer o que realmente importa, sempre se pergunte “e se fosse possível?”.

Se você respondeu (2), você tentou caprichar, mas quando se deparou com as dificuldades você não aguentou ou ainda teve uma grande decepção e resolveu recuar e ficar vivendo numa anestesia do mundo, o nome desse anestésico para você é “realidade”. Dizer que as coisas são ruins por natureza é uma grande desculpa para não precisar agir, é uma atitude de pessoas medrosas ou preguiçosas. Pessoas assim tendem a se tornarem ranzinzas e rabugentas conforme envelhecem, acreditam que a vida foi uma má experiência. Então, reacenda a chama de motivação que você teve no passado e acredite em você, logo você se verá no estágio (3) novamente.

Já o estágio (3) é o mais difícil de encarar e ainda o mais recompensador. São as pessoas que estão caprichando, estão fazendo seu melhor. Em tudo o que fazemos, aparecerão desafios, motivos que podem pesar para a desistência, mas se mantenha firme para que você possa passar para o estágio (4), pois a recompensa é maravilhosa. Cuide, porém, com a coleta de evidências, veja outros post’s para saber mais sobre metas.

Finalmente no estágio (4) você conseguiu passar pelo estágio (3) e você possui uma grande resiliência para os problemas. Geralmente as pessoas alcançam este estágio em um estágio mais avançado da vida. Mas nem tudo acabou! Agora está na hora de você compartilhar seus pensamentos de motivação e persistência com outras pessoas. Busque ajudar as pessoas próximas à você, mas lembre-se que não adianta esperar por reconhecimento, faça isso por elas, não por você. E se você quiser um lugar onde começar, mande sua história para o e-mail rafael@rocha.adm.br, dizendo o que foi importante na sua jornada e eu poderei usar suas experiências para ajudar milhares de pessoas!

 

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